O mês de setembro tem início com uma importante campanha no País, o “Setembro Verde”. Este é o mês dedicado à conscientização e ao incentivo à doação de órgãos. O objetivo é destacar que a informação sobre o ato de doar órgãos pode salvar vidas, além de ser um pilar importante nesse processo e que precisa ser difundida.
As doações de órgãos só acontecem após uma série de processos e protocolos de segurança, incluindo o diagnóstico de morte encefálica, a autorização familiar para doação, a avaliação dos órgãos de modo a afastar doenças infecciosas, além da realização de exames de compatibilidade com prováveis receptores.
Para que a doação ocorra, é preciso que o paciente tenha morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral), confirmada. Após a confirmação do diagnóstico, a Central Estadual de Transplantes do Espírito Santo (CET-ES) é notificada e a família consultada. É por meio da entrevistada realizada por uma equipe de profissionais de saúde que a família é informada sobre o processo e é solicitado o consentimento para a doação de órgãos.
A coordenadora da Central Estadual de Transplantes do Espírito Santo, Maria Machado, salientou que, no Brasil, a retirada de órgãos só é efetuada mediante autorização familiar. Portanto, mesmo que alguém tenha expressado o desejo de ser doador em vida, a doação só ocorre se a família concordar.