Um simples momento de diversão e lazer entre a família da carioca Geovana Victorino Rosa rapidamente se transformou em apreensão e incertezas. A criança, de 07 anos de idade, sofreu um sério acidente em um parque de diversão no Estado, ocasionando a quase amputação do pé esquerdo. A agilidade na assistência e o trabalho dos profissionais do Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, auxiliaram na recuperação por completo do membro.

O caso aconteceu no dia 24 de janeiro, quando Geovana deu entrada no Hospital. De acordo relatos da família, a criança pisou em falso e fez um corte profundo no pé esquerdo, dentro de um brinquedo.

O médico responsável pela ortopedia do Himaba, Venício Wunderlich, contou sobre a gravidade do caso. “A Geovana chegou com uma lesão circular do pé, uma quase amputação com fratura exposta e lesões vasculhadores e dos tendões extensores. Em caso como estes, a amputação é quase sempre o caminho, mas graças a uma equipe competente, conseguimos recuperar totalmente o pé e todos os movimentos do membro”, explicou.

A mãe, Juliane Victorino Rosa, destacou o acolhimento recebido no Himaba. “Fomos rapidamente atendidas pela equipe de ortopedia do Hospital, que logo realizou exames e os primeiros atendimentos. Percebendo nosso abalo emocional, os profissionais disponibilizaram psicólogos e todo o reforço de uma equipe multi para nos ajudar. Não só cuidaram da minha filha, mas também de mim. Sou muito grata ao Himaba por tudo o que fizeram por nós”, comentou.

A pequena Geovana ficou 18 dias internada no hospital, onde realizou três cirurgias. Ela recebeu alta no último dia 10, e já retornou para casa. No próximo dia 26, Geovana estará de volta ao Estado para uma consulta de retorno no Himaba.

E, apesar do susto, a família leva com carinho a experiência no Espírito Santo. “Quero agradecer a direção do hospital, pois me receberam muito bem, me deram todo o suporte que eu e minha filha precisávamos naquele momento. Sou muito grata aos médicos, enfermeiros, psicólogos. O atendimento no Himaba foi um diferencial naquele momento difícil”, disse a mãe, Juliane Victorino Rosa.