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Megaoperação prende 107 pessoas e recupera R$ 3 milhões no ES

A operação teve o objetivo de prevenir crimes contra o patrimônio, sejam eles roubos a transporte coletivo, comércio, bancos ou pessoas

Um total de 107 suspeitos foram detidos pela 5ª fase da Operação Sceleratus, realizada pelo Departamento Especializado em Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil no Espírito Santo.

Além deste resultado, a ação, que ocorreu entre maio e outubro, apreendeu 30 armas e recuperou mais de R$ 3 milhões em bens como cargas roubadas, objetos de vítimas e joias.

A operação teve o objetivo de prevenir crimes contra o patrimônio, sejam eles roubos a transporte coletivo, comércio, bancos ou pessoas. Mais detalhes sobre as investigações foram repassados em coletiva de imprensa realizada nessa sexta-feira (28).

De acordo com o delegado Gabriel Monteiro, chefe da Divisão Patrimonial, a finalidade da operação não era só prender suspeitos, mas realizar prisões qualificadas, ou seja, aquelas em que há muitos indícios da prática do crime, fazendo com que os criminosos fiquem presos até o julgamento.

“Essas prisões, sejam resultados de mandado de prisão ou de flagrante, deixam os criminosos atrás das grades. Nesses casos graves, quando há o flagrante, ele é transformado em prisão preventiva. Ou seja, os criminosos não saem da delegacia ou do presídio”, ressaltou.

O que acontece quando há a prisão qualificada dessas pessoas e as apreensões têm uma ligação direta com o combate ao tráfico de drogas. Isso porque geralmente criminosos roubam para se recapitalizar, ou seja, recuperar dinheiro para investir no tráfico, a mando dos chefes. Graças a esta e outras operações, segundo a autoridade policial, há então uma redução do número de latrocínios e roubos a condomínios e pessoas.

Foto: Divulgação / Polícia Civil

Monteiro destacou ainda, em coletiva, que foi presa, recentemente, durante a operação, uma quadrilha de São Paulo, com quatro integrantes, que agia no estado e representava enorme perigo.

“Vamos continuar realizando essas operações. No total, agora com a quinta fase, são 194 presos e 64 armas, inclusive de grosso calibre. Elas foram retiradas das mãos desses criminosos”, destacou o delegado.

Segundo ele, uma apreensão em especial chamou a atenção da polícia: “uma pistola com carregador em forma de caracol, que é capaz de disparar de forma automática diversos projéteis (balas), então tem grande potencial lesivo às vítimas”.

Além da quadrilha paulista e da pistola, também foi de extrema relevância a recente ação em uma grande mineradora com atuação no estado, em que o prejuízo já girava em R$ 70 milhões e que a polícia conseguiu prender toda a organização e mais de R$ 700 mil foram recuperados em materiais que estavam sendo furtados ou roubados.

1. Latrocínio na Serra: em que a vítima morreu já no local, em uma lanchonete. O criminoso foi preso em flagrante;
2. O caso de uma mulher que foi tirar dinheiro no banco e que os criminosos entraram no caixa eletrônico. O marido percebeu a situação e, quando os criminosos estavam saindo, cruzaram com o marido da vítima e teve início uma troca de tiros e acertaram o homem com um tiro na perna. Os responsáveis foram presos em flagrante com duas pistolas e mais de R$ 16 mil;
3. O caso de uma troca de tiros na Praia do Canto, em Vitória, em uma loja de celulares. “O vigilante só não tomou um tiro na cabeça por muita sorte, porque um criminoso apontou para a testa. Foi preso também”, disse.

*Retirado Do Folha Vitória

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