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Após levar o Flamengo à final da Copa Libertadores (no dia 29 de outubro) e da Copa do Brasil (nos dias 12 e 19 de outubro), o técnico Dorival Júnior passa a ter mais tranquilidade para melhorar a classificação da sua equipe no Brasileiro. Mas o treinador tem deixado claro que, mesmo brigando pelo título nacional, irá administrar a energia de sua equipe: “Estamos fazendo todos resultados possíveis, dando toda a atenção para ter a melhor equipe em campo sempre. Isso tem sido muito importante, agora temos que repensar rodada a rodada”. Se o Flamengo se aproxima de duas importantes conquistas, o Fluminense se apega à última possibilidade de voltar a levantar um troféu na temporada (após garantir o Campeonato Carioca no início do ano). Porém, mesmo após a eliminação da Copa do Brasil, com derrota de 3 a 0 para o Corinthians na última quinta-feira (15), o técnico Fernando Diniz afirma que sua equipe permanece motivada para o clássico diante do Flamengo: “Vamos ter ânimo para jogar o Fla-Flu, por si só é um jogo que já anima. Tem que sair com a cabeça erguida porque o time lutou. Enfrentamos o Corinthians o tempo todo, tentamos, lutamos. Não tem porque colher cacos. Estamos machucados pela eliminação, mas é vida que segue. Temos que estar prontos no domingo e na sequência do Campeonato Brasileiro”. Uma notícia positiva para o Fluminense é o retorno do volante André, que não enfrentou o Timão por estar suspenso. O jogador é peça importante no esquema do técnico Fernando Diniz.

O primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos deve chegar ainda este mês ao Brasil, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista ao programa Brasil Em Pauta, da TV Brasil.

A negociação, feita com o laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, conta com a intermediação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Nessa primeira leva, devem estar disponíveis 50 mil imunizantes, os mesmos utilizados para o combate da varíola.

De acordo com o ministro, as vacinas não são para toda a população, e sim para grupos específicos. “Não há recomendação, no momento, para a vacinação em massa”, esclareceu Queiroga.

Entre os grupos específicos estão profissionais de saúde que lidam diretamente com amostras de infectados e pessoas que tiveram contato com portadores do vírus. “Estudos já mostram que uma dose dessa pode ser fracionada em cinco doses. Então nós podemos beneficiar um número maior de pessoas. A princípio são aqueles que têm contato com o material contaminado”, disse Queiroga.

O ministro da Saúde também reforçou as diferenças entre a varíola dos macacos e a covid-19. Segundo Queiroga, além da letalidade, o vírus da covid-19 apresentou inúmeras mutações no decorrer da pandemia, o que não se observa com a varíola dos macacos, que foi mapeada pela primeira vez na África, em 1976.

Queiroga reforçou ainda que os índices de contágio da varíola dos macacos estão em queda no mundo e em estabilidade no Brasil. “No mundo inteiro o surto tem diminuído, a velocidade de progressão dos casos é menor e nós estamos numa fase de platô com queda. Então esperamos que esse surto seja controlado”, defendeu Queiroga.

Além da importação emergencial de doses de vacina contra a varíola dos macacos, o Ministério da Saúde também recebeu autorização emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar o antiviral Tecovirimat, que deve ser utilizado em situações graves e específicas. “O uso é diante de situações onde não temos mais alternativas para esses pacientes”, salientou o ministro da Saúde.

Vacina nacional

O Ministério da Saúde também trabalha com o desenvolvimento de um imunizante nacional para enfrentar a doença. A expectativa é que a vacina esteja operacional no segundo semestre do ano que vem. Mas para isso, segundo o ministro Queiroga, o cenário epidemiológico tem de indicar a necessidade de ampliação do público alvo da vacinação.

“É algo que está trabalhado, em pesquisas. Já recebemos a Universidade Federal de Minas Gerais, que nós chamamos de semente, que depois gera a produção do IFA, e a Fundação Oswaldo Cruz, através de Biomanguinhos, tem capacidade de fazer escala. Mas isso é se houver uma indicação de vacinação para um grupo maior de pessoas”.

A varíola dos macacos tem sinais e sintomas que se caracterizam por lesões e erupções de pele, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

O programa Brasil Em Pauta com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vai ao ar neste domingo (18), às 22h30, na TV Brasil.

Fonte: Agência Brasil

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