As amígdalas ficam localizadas na orofaringe, logo no fim da língua, no fundo da boca. Elas são responsáveis pela produção de linfócitos (células de defesa do nosso organismo), ou seja, elas guardam uma espécie de arquivo imunológico e ajudam a promover estratégias de defesa. Justamente por funcionarem como uma barreira, essas estruturas são muito suscetíveis a processos infecciosos. Quando isso ocorre, as amígdalas se inflamam, ficam inchadas, doloridas e dificultam a passagem dos alimentos para o aparelho digestivo.
O sintoma mais comum da amigdalite é a dor de garganta, principalmente na hora de engolir.
Porém existem outros sintomas comuns, entre eles:
- Amígdalas vermelhas e inchadas.
- Revestimento ou manchas brancas e amarelas nas amígdalas.
- Dificuldade de engolir.
- Febre.
- Aumento de gânglios no pescoço (ínguas).
- Voz rouca.
- Mau hálito (bafo).
- Nos casos mais graves pode ocorrer até mesmo faltar de ar e dificuldade para abrir a boca
Nos bebês e nas crianças pequenas, os sintomas podem incluir:
- Excesso de baba, por conta da dificuldade e dor na hora de engolir.
- Recusa na hora de comer.
- Agitação incomum.
Amigdalite: causa
Os vírus estão implicados em cerca de 50% a 70% das inflamações, especialmente os que causam também gripes e resfriados, como o adenovírus. Entre as bactérias, os principais agentes envolvidos são os estafilococos e o estreptococo. Esses microrganismos costumam ser transmitidos de uma pessoa para outra através de tosse, espirro e contaminação das mãos e objetos por secreções respiratórias. Alguns fatores, como mudanças bruscas de temperatura, convivência com fumantes, exposição contínua ao ar-condicionado e, sobretudo, situações de queda na imunidade podem predispor o indivíduo a desenvolver uma amigdalite.
Amigdalite: diagnóstico
O diagnóstico é clínico e depende basicamente da história do paciente e do exame da garganta. alguns exames podem ser necessários, como o teste rápido para a pesquisa da bactéria na secreção da garganta e mesmo a cultura, na qual o material colhido é posto em meios próprios para avaliar o crescimento de bactérias.
Amigdalite: tratamentos
Se a amigdalite é causada por um vírus, o médico não vai recomendar antibiótico. Se a amigdalite for causada por uma bactéria, o tratamento é feito por antibióticos e remédios sintomáticos para dor e febre.
A retirada das amígdalas é indicada quando a recorrência da amigdalite é muito alta, geralmente maior do que quatro vezes por ano. Apesar de ser um problema corriqueiro na infância, a amigdalite precisa de um bom diagnóstico e de um tratamento adequado.
Fonte: Brasil 61