Nas próximas semanas, os consumidores brasileiros poderão enfrentar um aumento substancial nos preços dos combustíveis fósseis. A combinação de dois fatores deve pressionar os valores do óleo diesel e da gasolina, afetando diretamente o bolso da população.
O primeiro impacto vem da defasagem dos preços internos em relação aos internacionais. Nos últimos meses, a Petrobras tem sido pressionada por essa disparidade, o que pode resultar em reajustes nos preços praticados no Brasil. Como a empresa segue a política de preços internacionais, a disparada dos preços no mercado global geralmente reflete diretamente nas bombas de combustível, e a expectativa é que essa defasagem seja corrigida em breve.
Além disso, um segundo fator agrava a situação: o aumento anual da base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A cada ano, a atualização da base de cálculo do ICMS impacta os preços de diversos produtos, incluindo os combustíveis. Com isso, o aumento da carga tributária deve se refletir em elevações adicionais nos preços para o consumidor final.
Esse cenário gera preocupações tanto para motoristas quanto para o setor de transporte e logística, que já enfrentam dificuldades com a alta nos custos operacionais. O impacto também pode ser sentido em toda a cadeia de consumo, já que o custo do combustível afeta a produção e distribuição de bens e serviços.
Para o consumidor, a recomendação é estar atento aos preços nos postos de combustíveis e, se possível, buscar alternativas de transporte mais econômicas.