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Pesquisa aponta que famílias capixabas sairam do vermelho em outubro

A capacidade de pagamento no Espírito Santo tem crescido e deixado o comércio otimista para datas comemorativas de fim de ano como Black Friday e Natal. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) apontou que a inadimplência do consumidor capixaba caiu pelo 4º mês consecutivo e é a menor em 12 meses. Estimativa indica ainda que 25.700 famílias saíram do vermelho em outubro.

Entre setembro (34,4%) e outubro (32,6%) a redução do percentual de famílias capixabas com contas em atraso foi de 1,8 ponto percentual. Além disso, o número de famílias com contas a pagar (endividadas) permanece em queda, tendo caído de 90,2% em setembro para 89,3% em outubro.

As análises dos dados são do Connect Fecomércio-ES (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo), com informações da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Para a coordenadora do Observatório do Comércio, o Connect Fecomércio-ES, Ana Carolina Júlio, a redução do endividamento das famílias capixabas no mês anterior à Black Friday traça um cenário otimista para o comércio no estado, tendo em vista que essa redução implica na possibilidade de as famílias assumirem novos compromissos financeiros.

“Do ponto de vista do consumidor, essa redução resulta em um aumento médio da capacidade de pagamento para novembro. Já para o comércio, a melhora na capacidade de pagamento das famílias pode levar a mais vendas”, pontuou Ana Carolina Júlio.

Ao comparar outubro deste ano com o mesmo período de 2023, a inadimplência caiu 6,8 pontos percentuais, de 39,4% para 32,6%. A estimativa é que o mês teve 97 mil famílias inadimplentes a menos do que em outubro do ano passado.

O levantamento mostrou ainda como o endividamento ocorre, sendo o cartão de crédito a principal ferramenta. No mês passado, sua utilização cresceu, tanto em famílias com renda de até 10 salários mínimos (R$ 14.120) – em que 89,8% usam o cartão – quanto nos grupos familiares com maior renda, 93,5% deles priorizando a ferramenta.

Para as famílias com menor renda (até R$ 14.120), a segunda fonte principal de endividamento foi crédito pessoal, seguido dos carnês. Para as que têm maior renda, a segunda fonte foi o financiamento de casa seguido do financiamento de carro – ambos apresentaram queda em outubro.

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